Bioenergia é uma forma de energia derivada de fontes biológicas e renováveis, como plantas, resíduos agrícolas, resíduos orgânicos e materiais de origem biológica.
Essa forma de energia pode ser produzida através de processos biológicos, químicos e térmicos.
De acordo com José Goldemberg, presidente da Fapesp, estima-se que até 2050 a bioenergia representará cerca de 30% de toda a energia utilizada no mundo. Em comparação, em 2019, o índice de uso mundial de bioenergia foi de aproximadamente 9%, de acordo com a International Energy Agency (IEA).
Alguns dados sobre a energia elétrica a partir da biomassa da cana-de-açúcar:
* Dados retirados da UNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia.
- De Janeiro a Abril de 2023 – foram gerados 1.858.699 MWh;
- “Essa geração renovável é equivalente a atender ao consumo anual de energia elétrica de quase três milhões de pessoas ou a 8% da geração térmica a gás no país em 2022”, compara o gerente de Bioeletricidade da organização, Zilmar Souza;
- Atualmente, cinco estados brasileiros detêm 89% da capacidade instalada pela bioeletricidade sucroenergética. São Paulo lidera o ranking, com 208 usinas termelétricas (UTEs), representando 50% da capacidade instalada. Em seguida vem Minas Gerais (13%), com 48 UTEs; Goiás (12%), com 35 UTEs; Mato Grosso do Sul (9%), com 24 UTES; e Paraná (5%), com 29 UTEs. No total, são 422 usinas termelétricas que utilizam o bagaço e a palha da cana-de-açúcar;
- A biomassa de cana-de-açúcar representa 72% de toda a capacidade instalada de bioeletricidade no Brasil – em São Paulo, esse percentual é de 90,5%. Trata-se da quarta fonte mais importante na matriz elétrica brasileira, com 6,3% da capacidade instalada no país. Se forem consideradas todas as biomassas, a capacidade instalada totaliza 17.082 MW, representando 8,8% da potência instalada na matriz elétrica do Brasil.