O tamanho do mercado, sustentabilidade, automação e seus desafios!
Convidamos você para uma viagem sobre trilhos, navios e aviões e desbravar sobre o mercado de logística, suas dores e como a iluminação LED adequada pode beneficiar essa cadeia.
Veja o que você irá encontrar nessa matéria:
- Principais modais de logística no mundo
- Alguns dados sobre o transporte marítimo mundial
- O transporte marítimo no Brasil
- Se agro é pop, quem dirá a logística?
- Armazéns logísticos e a agroindústria
- Logística ferroviária no Brasil
- Terminais multimodais
- A utilização do LED no setor de logística
O mercado global de logística movimentou cerca de US$ 10,6 trilhões em 2020 e deve crescer a uma taxa composta de crescimento anual de 7,6% de 2021 a 2028.
E a sustentabilidade está se tornando uma preocupação crescente no setor, com empresas buscando reduzir sua emissão de carbono em suas operações, adotar práticas mais sustentáveis de transporte, embalagem e principalmente aumentar a eficiência energética das suas instalações.
Para isso uma das soluções em alta, é a automação. Se tornando cada vez mais importante no setor de logística, com o uso crescente de robôs, veículos autônomos e drones para transportar mercadorias e realizar tarefas como coleta e embalagem de pedidos e se estende obviamente para a iluminação.
Em 2020, a pandemia destacou ainda mais os desafios da cadeia de suprimentos global, com interrupções no fornecimento de peças e produtos, aumento dos custos de transporte e a necessidade de adoção de medidas de segurança sanitária para garantir a continuidade das operações.
Principais modais de transporte no mundo
Na logística, os modais se referem aos diferentes tipos de transporte utilizados para mover mercadorias ou pessoas de um lugar para outro. Existem vários modais de transporte disponíveis, cada um com suas próprias características e vantagens. A escolha do modal mais adequado depende de vários fatores, como distância, tempo de entrega, tipo de carga, custos, disponibilidade e eficiência. A seleção cuidadosa do tipo de transporte pode ser uma das decisões mais importantes na cadeia de suprimentos, pois pode afetar diretamente o custo, o prazo e a qualidade do serviço logístico oferecido.
Os modais mais conhecidos de transporte são:
Rodoviário: O transporte rodoviário é realizado por caminhões, ônibus e outros veículos terrestres.
Ferroviário: transporte terrestre realizado por trens, que são ideais para o transporte de grandes volumes de carga, e longas distâncias.
Aquaviário: transporte por água realizado por navios, barcos e balsas.
Aéreo: transporte é realizado por avião, que é rápido e eficiente, mas geralmente é mais caro do que outros modais e com a capacidade de carga menor.
Dutoviário: transporte por meio de dutos, que são usados principalmente para o transporte de líquidos e gases, como petróleo e gás natural.
Alguns dados sobre o transporte marítimo mundial:
De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o transporte marítimo responde por cerca de 80% do comércio mundial em volume, movimentando mais de 11 bilhões de toneladas de mercadorias por ano. Sendo os principais tipos de cargas transportadas por via marítima incluem petróleo, contêineres, minério de ferro, carvão e grãos.
O transporte marítimo no Brasil
O transporte marítimo é uma parte vital da economia do Brasil, devido à sua extensa costa litorânea e a presença de importantes portos em todo o país. Abaixo estão alguns dados relevantes sobre o setor no Brasil:
Com uma costa marítima de cerca de 7.500 km, com mais de 40 portos marítimos. Existem atualmente 219 Terminais de Uso Privado (TUPs) e 42 Portos Organizados em operação no Brasil.
Os principais portos do país são Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Suape (PE), Itaqui (MA) e Fortaleza (CE).
Os portos são responsáveis por cerca de 95% do comércio exterior brasileiro, sendo que a maioria das exportações do país é de commodities, como soja, minério de ferro e petróleo.
Em 2020, o volume total de carga movimentada pelos portos brasileiros foi de cerca de 1,15 bilhão de toneladas, um aumento de 4,2% em relação a 2019.
O principal tipo de navio usado para transporte de cargas no Brasil é o graneleiro, que é capaz de transportar grandes quantidades de commodities a granel, como minério de ferro, soja e milho.
O Brasil também possui uma importante indústria de construção naval, com empresas que fabricam navios para uso no mercado interno e para exportação.
Com planos de modernização e expansão dos portos, é almejado aumentar a eficiência e reduzir os custos do transporte marítimo no país.
Se agro é pop, e quem dirá a logística?
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o transporte de cargas agrícolas responde por cerca de 60% do total de cargas transportadas no Brasil.
O Brasil é um dos principais produtores mundiais de commodities agrícolas, como soja, milho, açúcar e café. O transporte desses produtos é fundamental para a economia brasileira e para a segurança alimentar global.
A logística do setor agro é desafiadora, devido à necessidade de transportar produtos perecíveis e sensíveis à temperatura, além de lidar com condições climáticas e infraestrutura limitada em algumas regiões.
Armazéns logísticos e a agroindústria
De acordo com a Associação Brasileira de Logística (Abralog), estima-se que existem cerca de 12.500 armazéns no país, dos quais cerca de 20% estão localizados em São Paulo.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estima que existam cerca de 300 armazéns graneleiros no país, com capacidade de armazenamento superior a 1 milhão de toneladas de grãos. Esses armazéns são utilizados principalmente para o armazenamento de soja, milho e outros grãos.
Isso destaca a importância destes segmentos em nossa economia e quanto eles possuem peso no consumo de energia e redução da emissão de gases poluentes.
Logística ferroviária no Brasil
O sistema ferroviário brasileiro possui cerca de 29 mil quilômetros de extensão, no Brasil o transporte ferroviário é responsável por cerca de 15% do transporte de cargas no país.
As principais cargas transportadas por via férrea no Brasil são minério de ferro, soja, açúcar, milho, produtos siderúrgicos e especialmente cargas pesadas e volumosas. Estas são melhores transportadas por via férrea do que por outros modais.
Existem programas de modernização e expansão do sistema ferroviário, com o objetivo de aumentar a capacidade de transporte de cargas e reduzir os custos logísticos do país.
O principal desafio enfrentado pela logística ferroviária no Brasil é a falta de investimentos e manutenção adequados, o que resulta em infraestrutura obsoleta com baixa capacidade de transporte e alto custo operacional.
Terminais ferroviários no Brasil
Os terminais ferroviários são instalações que permitem a transferência de cargas entre diferentes trens, ou entre trens e outros modais de transporte, como caminhões ou navios.
No Brasil, os terminais ferroviários são responsáveis por conectar as principais regiões produtoras do país com os portos e outros destinos, permitindo o escoamento da produção e o transporte de mercadorias.
O país possui mais de 140 terminais ferroviários em operação, com destaque para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Os terminais ferroviários brasileiros movimentam principalmente cargas de granéis sólidos, como minério de ferro, grãos e fertilizantes.
Os principais terminais ferroviários do Brasil estão localizados em áreas estratégicas, próximas a grandes centros urbanos e portos, como o Porto de Santos e o Porto de Paranaguá.
A infraestrutura dos terminais ferroviários no Brasil varia de acordo com o tamanho e a capacidade de cada instalação, mas eles geralmente possuem pátios de manobra, plataformas de carga e descarga, e sistemas de armazenagem.
Alguns exemplos de terminais ferroviários no Brasil são o Terminal de Cargas Fernão Dias, em São Paulo, o Terminal de Cargas de Paranaguá, no Paraná, e o Terminal de Cargas de Uberaba, em Minas Gerais.
Terminais multimodais
Terminais multimodais são instalações logísticas que permitem a transferência eficiente de carga entre diferentes modos de transporte, como ferroviário, rodoviário, aquaviário e aéreo. Esses terminais são projetados para otimizar a cadeia de suprimentos, reduzir os custos logísticos e melhorar a eficiência operacional.
Os terminais multimodais geralmente são localizados em áreas estratégicas, como próximos a portos e aeroportos, e possuem infraestrutura adequada para a transferência de cargas entre diferentes modais de transporte. Eles oferecem serviços de armazenagem, movimentação e distribuição de cargas, bem como serviços de consolidação e desconsolidação de contêineres.
A principal vantagem é que eles permitem a integração dos diferentes modos de transporte em uma única operação logística, o que pode resultar em redução de custos e maior eficiência. Por exemplo, cargas que chegam por navio podem ser transferidas para um terminal multimodal e, em seguida, transportadas por trem ou caminhão para o destino final, em vez de usar somente um modal de transporte.
O Brasil possui mais de 100 terminais multimodais em operação em diferentes regiões do país, com destaque para as regiões Sul e Sudeste.
Os terminais multimodais brasileiros movimentam principalmente cargas de contêineres, granéis sólidos, líquidos e carga geral.
Os principais terminais multimodais do Brasil estão localizados próximos a portos, aeroportos e grandes centros urbanos, com destaque para o Porto de Santos, o maior porto do país, que possui um grande número de terminais multimodais em sua região.
A utilização do LED no setor de logística
A utilização de iluminação LED no setor de logística tem se mostrado uma solução eficaz para melhorar a eficiência energética e reduzir os custos operacionais. A tecnologia LED oferece diversas vantagens em relação às lâmpadas tradicionais, incluindo maior durabilidade, menor consumo de energia e manutenção mais simples.
Utilizada amplamente em armazéns, depósitos e centros de distribuição proporcionando uma melhor qualidade de luz em comparação com as lâmpadas tradicionais, tornando mais fácil para os trabalhadores encontrarem e manipularem produtos em ambientes com pouca luz.
Consumindo cerca de 60% menos energia em comparação com as lâmpadas fluorescentes tradicionais, o que resulta em economia significativa nos custos de energia elétrica. Além disso, as luzes LED têm uma vida útil mais longa do que as lâmpadas tradicionais, o que significa menos manutenção e custos de substituição. Além de ajudar a reduzir o risco de acidentes e melhorar a visibilidade dos trabalhadores.
Em resumo, a iluminação LED é uma solução eficaz para o setor de logística, pois proporciona maior eficiência energética, melhora a qualidade de luz e aumenta a segurança no ambiente de trabalho. Com a crescente conscientização sobre a importância da eficiência energética e sustentabilidade, espera-se que mais empresas no setor de logística adotem a iluminação LED como uma solução viável para melhorar a eficiência operacional e reduzir os custos.